Guerra declarada!!!
Informe do Multiverso
“É guerra! Não
é necessário dizer muito, apenas: Que vença o melhor... Aqui é Fentáziz, do
Informe do Multiverso.”
...
Os vultos
dos Caçadores Sombrios continuavam intocados no alto das torres, quem estava atacando
os Senhores de Castelo no solo eram sombras, espécies de clones, formando um
exército que se mesclava na escuridão. A ofensiva era alta, mas os bravos
castelares não recuavam. Luta após luta, mais luzes se apagavam e mais o
exército sombrio avançava. A guerra não seria fácil. No entanto, havia somente
uma batalha que precisava ser vencida:
–Laryssa,
Azio... – Disse Kullat amarrando um alforje nas costas.
–Vamos. – Falou a moça, decidida.
–... – Azio
ainda não falou, estava mudando para modo de combate. – Pronto!
–Nós
estamos na superfície da ilha, precisamos descer alguns níveis. – Kullat
mostrava um mapa numa tela móvel. – Nós vamos nos separar e penetrar as celas
juntos.
–Entendido.
– Disse a princesa guerreira.
–Vamos
resgatar Thagir!
...
Do nível
médio até o nível baixo havia uma infestação de sombras disformes. Alguns
locais estavam completamente destruídos por causa das primeiras explosões. Os
três amigos se separaram e pegaram três vias. Kullat foi pelas tubulações, Azio
iria até o centro de máquinas e desativaria as celas, Laryssa seria a distração
dos guardas e dos guardiões eletrônicos. Havia apenas um problema no caminho,
uma cópia de um caçador espreitava e os perseguia...
Laryssa
conseguia lidar com as sombras insurgentes com sua espada. Azio passava por
cima das sombras como se não fosse nada. Rapidamente chegaram à sala de
máquinas, que estava vazia:
–O que
aconteceu aqui? – Perguntou a Senhora de Castelo ao amigo.
–Não
consigo detectar nada... – Respondeu o autômato que usava scanners para
verificar o local.
De repente,
as luzes do lugar começaram a piscar. Havia algo de errado com os eletrônicos,
o que sugeria algo para Laryssa:
–Elatra!
Ela deve estar por aqui! – Percebeu Laryssa seguindo em frente.
–Não
detecto nada...
–Tem
certeza? Meus instintos têm certeza, ela deve estar por aqui... – Insistiu.
–Não
detecto nada...
–Azio... –
Laryssa se virou e viu seu amigo entrando novamente em curto, tento uma
tremedeira convulsiva que provavelmente visava seu desmonte. – Azio!!! O que
está acontecendo?!!!
Laryssa não
tinha ideia do que fazer, o sistema do autômato era complicado para ela. Ela
correu para o painel central, deveria haver algo que indicasse a localização de
Elatra. Olhando para o chão ela encontrou um chaveiro. A guerreira o pegou,
nele estava escrito restrito:
–Isso deve
ser... Já sei!
No painel
central havia um botão vermelho que só poderia ser acessado se a fechadura de
sua tampa fosse aberta. Laryssa colocou a chave e girou:
–Tomara que
tenha dado certo! – A Senhora de Castelo voltou para perto do amigo que estava
no chão, esfumaçando.
–1010% %%
0101... – Isso queria dizer: ‘O que você fez’?
–Protocolo
de segurança... Liberei um vírus que tem como alvo quem estiver invadindo o
sistema. – A moça chorou um pouco e a lágrima foi contida pela mão mecânica do
autômato que a olhava de baixo para cima.
Se
reerguendo com a ajuda de Laryssa, Azio foi até o painel e usou um disco de
informações que reverteu às travas das celas da parte baixa. O caminho estava
liberado e Kullat poderia seguir até Thagir.
...
Kullat
seguia pelos tubos que alimentavam os suprimentos de ar das áreas baixas,
usando seus poderes de maru para desativar os sensores. Ele parou perto de uma
grade laser, bem próximo da entrada das celas e esperou um pouco. Quando o
caminho foi liberado, ele continuou:
–Obrigado
latinha! – Disse sorrindo.
Mais a
frente, Kullat provocou uma explosão nos túneis. Os dois guardas que estavam
próximos foram verificar. Por detrás deles, Kullat desceu dos tubos e deu um
golpe certeiro em suas nucas fazendo-os desmaiar. Ele se dirigiu para as celas
e os guardiões eletrônicos foram ativados, repetindo o aviso: “invasor,
invasor, invasor”. O Senhor de Castelo puxou sua espada de sua capa e, com
aquele ar espectral que o envolvia, andou pelas paredes, cortando os guardiões.
Porém, mais deles estavam vindo, então ele continuou e foi para a cela de
Thagir. No momento, só havia ele ali, Thagir estava de costas para Kullat e não
percebeu a chegada do amigo:
–Ei,
Thagir, vamos!
–Kullat!
Que bom vê-lo! – Thagir se virou e ficou surpreso. – Onde estão os outros?
–Para
trás... – Kullat gerou uma esfera de maru e explodiu a última tranca, liberando
as barras de aço. – Eles estão nos esperando na sala de controle dos níveis inferiores.
–Certo... O
que você tem nas costas? – Thagir se referia ao alforje.
–Ah! Já ia
me esquecendo, suas coisas. – Kullat tirou os braceletes com as jóias mágicas
que haviam sido confiscadas pelo conselho e o casaco verde de Thagir.
–Meu
casaquinho! Eu estava com saudade você! – O Senhor de Castelo roçou o rosto
nele e percebeu algo diferente. – Este não é o meu!
–Seu pai
mandou. Este tem três vezes mais resistência que o antigo, além de endurecer,
com um poder de defesa dez vezes maior, praticamente como uma armadura.
–Esse é meu
pai! – Thagir sorriu.
–Thagir? –
Perguntou Kullat enquanto corriam pelo caminho, destruindo um guardião.
–Sim... –
Thagir vestia o casaco, empunhava uma nova pistola da jóia de Landrakar e
também atacava.
–Onde está
a outra metade do coração de Thandur? A jóia do seu bracelete permanece a
mesma...
Mais guardiões
apareciam e eram rapidamente eliminados por tiros, cortes e ataques de maru
sucessivos e perfeitamente sincronizados:
–O fluxo de
maru da outra metade só funciona em contato direto com maru vital... –
Respondeu Thagir quando finalmente pode respirar.
–Thagir! –
Kullat se preocupou.
–Vamos,
eles estão nos esperando! – Thagir sorria, sem olhar pra trás.
...
Chegando a
sala de controle:
–Laryssa,
Azio... – Thagir passou direto e foi para os controles do painel.
–Kullat?! –
A cara de Laryssa denunciava o constrangimento.
–Thagir
está sob o efeito do verdadeiro coração de Thandur... – Kullat demonstrava
muita preocupação. – Espero que ele aguente...
–Aha! Achei!
– Todos se aproximaram do telão que mostrava avarias por toda a ilha. – Exceto
por este lugar!
O telão se
aproximou da região posterior ao porto, do outro lado da ilha. Naquele lugar haviam
as repúblicas dos aprendizes e uma pequena torre de conhecimento – espécie de
biblioteca. Thagir apontava para ela, isso deixou Kullat curioso:
–O que tem
lá?
–É lá que o
Mestre Caçador está!
–...?! – Se
perguntaram Azio, Kullat e Laryssa se entreolhando.
...
Transmissão continua...
ESPETÁCULAR A RESENHA SOBRE O LIVRO 2 ( MANTICORE) CRONICAS DOS SENHORES DE CASTELO.....PARABÉMS AO SITE BAR DA TOCA;;;;;;;;
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