domingo, 17 de fevereiro de 2013

Crônicas dos Senhores de Castelo: O Poder Verdadeiro - part. 01

      Imagine um mundo sem limites, imagine histórias fantásticas com heróis incomuns se misturando, imagine que a magia e a tecnologia podem conviver das mais belas e implacáveis formas possíveis... Acima de tudo, este é o pretexto pelo qual venho lhes trazer os capítulos iniciais do livro Crônicas dos Senhores de Castelo - O Poder Verdadeiro, disponíveis em .pdf para download no site oficial dos livros dos Senhores de Castelo. No começo, talvez por falta de experiência com livros do gênero, o livro pode não parecer grande coisa. É aí que o livro te engana e te pega de surpresa, tornando a história ainda mais emocionante. O livro contém apenas 236 páginas e eu o considero um livro básico para entrar na atmosfera do multiverso e na amplitude da Ordem dos Senhores de Castelo. Podem comprar o livro, vocês não vão se arrepender!
      Eu sei, sou suspeito para falar sobre o livro, ele foi o suficiente para que este humilde blogueiro dedicasse várias horas escrevendo suas próprias histórias dos bravos e destemidos castelares, conseguindo evoluir em sua escrita e desenvolvendo conteúdo próprio na blogosfera. Acho que OBRIGADO não seria o suficiente para agradecer aos escritores G. Brasman e G. Norris por terem me mostrado não apenas um belo caminho, mas mostrando também que os escritores brasileiro são sim capazes de desenvolver literatura épica de qualidade!
      E também não posso me esquecer dos seguidores do blog! Eles são muito importantes pra mim e dedico este post também a eles que trazem esperança a literatura fantástica que escrevo. MUITO OBRIGADO A TODOS. (Nem sempre todos os seguidores aparecem no quadro, talvez um problema técnico, mas juro que não é de minha intenção esquecer alguém, por favor!)
Sintam-se a vontade, a casa é de vocês: Fernanda Peron; Jeice; Guria do Teatro; Noite Sinistra; José Luíz Mello Daluz; Joe de Lima; Metafosfato; Andréia; Dominus Salomon Lee; Harry Goaz; Irineu; Dioberto; Cuentera Personal; Madeleine; Nanda Rock; Sergio Carmach; Ricky El Vinkingo Dark; Rusmea; Ulisses Góes; Lobo do Mar; Wolfarth; Luna Sophie e J!
 



Está esperando o quê? Venha ler a postagem completa!

CRÔNICAS DOS SENHORES DE CASTELO

LIVRO 1: O PODER VERDADEIRO





 

            Há muitas e muitas eras, seres naturalmente mágicos chamados Espectros ameaçavam destruir o equilíbrio de todo o Multiverso, aniquilando tudo que existia.
            Para combatê-los, uma sábia chamada Nopporn, descendente de uma das primeiras raças sapientes, convocou os principais líderes, regentes, imperadores e soberanos de todos os planetas civilizados para formarem um grupo de combate especial chamado Senhores de Castelo.
            Depois de mais de uma década de guerras devastadoras, os Senhores de Castelo conquistaram a vitória. Os poucos Espectros sobreviventes foram aprisionados em pedras preciosas mágicas, que foram incorporadas a seres colossais, naturais dos confins do Multiverso.
            Assim surgiu a Ordem dos Senhores de Castelo, formada por seres únicos, que usam seus dons, habilidade e artefatos de poder para incentivar a paz e a prosperidade pelos quatro quadrantes do Multiverso.

 

REGISTROS


 

Todo o reino de Agas’B está apreensivo com o desaparecimento da princesa Laryssa, filha do soberano Kendal. O regente nega-se a aparecer em público e mantém seu exército dentro da fortaleza.
O Conselho da Ordem dos Senhores de Castelo está auxiliando na busca pela jovem princesa, porém ninguém ainda conseguiu encontrá-la.
Louvada Mãe de Todas as Fadas, seja prudente e misericordiosa com os que não possuem fortuna ou magia. E ajude-nos com sabedoria nestes tempos difíceis.
 

Trecho de pergaminho encontrado em um templo

na cidade de Dipra, no reino de Agas’B

 

Nas planícies de Alons, ambos chegaram de forma distinta. Um a cavalo e o outro voando como um borrão branco no azul do céu. O desaparecimento da princesa Laryssa era o motivo da chegada daqueles dois Senhores de Castelo. Partiram no mesmo dia para a cidade de Cim.

 

Bor, em relato fragmentado

Biblioteca de Dokre

 

O PACTO


 

Planeta Agabier, reino de Agas’B

Ano 3239 da Ordem dos Senhores de Castelo

 

O barulho de cascos apressados ecoava no ar frio da noite. A lama da estrada espirrava em todas as direções, espalhada pelas rodas de madeira e ferro da carruagem. Os quatro cavalos negros galopavam velozmente em direção às docas de uma pequena cidade litorânea.
            Um marujo, com uma grande cicatriz no rosto, estava prestes a entrar no navio Águas Nebulosas quando viu a carruagem chegar. Rapidamente subiu em uma pilha de caixas para ver o que acontecia.
            O que será que temos aqui?, pensou, cobrindo-se com uma lona para que ninguém o visse. Os cavalos pararam bruscamente.
            A luz de uma pequena tocha surgiu no tombadilho do navio e começou a descer da rampa em direção à carruagem. Apesar da escuridão, o marujo reconheceu o andar manco do capitão. A pequena iguana verde-limão que sempre o acompanhava estava imóvel sobre seu ombro. Ele carregava um pequeno baú de madeira, com um cadeado de ouro sem fecho.
            A porta da carruagem abriu com um rangido e dela desceu vestindo um manto lilás e capuz da mesma cor. Atrás dele surgiu outro homem, bastante magro, alto e careca. Vestia um manto vermelho-sangue com detalhes dourados nas mangas e na gola.
            O capitão aproximou-se, deixou a tocha presa à carruagem, entregou respeitosamente o baú para o homem de manto vermelho e adentrou novamente a escuridão, de volta ao navio.
            — Não se preocupe, mestre Volgo — disse o homem de lilás após alguns segundos de silêncio. — O condutor é surdo de nascença.
            — Excelente, meu aprendiz — respondeu Volgo, o careca de vermelho. — O que vou lhe dizer é algo que só você e eu devemos conhecer.
            Isso é promissor, pensou o marujo, com o sorriso repuxado por causa da grande cicatriz no rosto. Um segredo pode me gerar muito mais lucro!
            Volgo segurou o baú de madeira nas mãos magras.
            — Use a magia que lhe ensinei!
            Com um movimento de mão e algumas palavras que o marujo não conseguiu entender, o aprendiz fez o cadeado se abrir. A tampa do baú levantou-se sozinha, e uma névoa azulada saiu de seu interior.
            O marujo esticou-se sobre as caixas o máximo que possível sem chamar atenção e conseguiu ver três objetos no interior do baú: um anel com uma pedra azul-celeste grande e brilhante, um rolo de pergaminhos antigo e amarelado e um pequeno jarro de vidro com um líquido negro e borbulhante, que parecia conter algum tipo de animal vivo e gelatinoso.
            Volgo deu as últimas instruções ao aprendiz:
            — O frasco contém a essência energética dos Dhuggaols, meus antigos servos. Você deve utilizá-la no ritual para garantir que sua Maru* esteja em sintonia com a magia antiga que lhe foi ensinada. — Pegando o anel de pedra azul-celeste, ele continuou. O anel lhe dará o poder de comandar meus servos durante o ritual. A missão deles é fazer com que a magia seja realizada conforme eu planejei.
            O aprendiz ouvia tudo com atenção.
            — Por último — disse Volgo com seriedade —, o pergaminho de Azur. Seja extremamente cuidadoso com ele! Muitas vidas foram perdidas para que eu pudesse consegui-lo. Apenas com este pergaminho você poderá encontrar o que precisamos.
            Com um leve movimento afirmativo de cabeça, o aprendiz pegou o baú e tornou a fechá-lo com um feitiço.
            — Temos um pacto? — perguntou, com o braço magro ainda esticado.
            — Sim, temos um pacto — respondeu o outro, colocando a mão sobre a de Volgo. Um rápido e suave lampejo vermelho surgiu desse encontro. Uma marca, parecida com uma ponta de flecha prateada, foi magicamente tatuada na mão do aprendiz.
            Volgo seguiu para o navio.  O aprendiz apagou a tocha e bateu levemente na perna do cocheiro antes de subir na carruagem.
            Quem era o aprendiz que agora partia na carruagem trepidante não importava ao marujo. O lucro certo estava no navio. Mesmo não conhecendo o “mestre Volgo”, certamente conseguiria arrancar algumas moedas de ouro daquele homem em troca de seu silêncio.
            Saiu de debaixo da lona, pulou de cima das caixas e andou sorrateiramente até o interior da embarcação. Poucas horas depois, o Águas Nebulosas partiu em direção a Kalclan, último porto antes de começarem a jornada pelos Mares Boreais em direção a outro planeta.

 

 
 

 

            Alguns dias depois, em uma manhã de céu sem nuvens, um pequeno grupo de pescadores lançava ao mar suas redes de pesca quando uma delas se enroscou no fundo da água.
            O pescador mais experiente mergulhou e voltou rapidamente, dizendo que, em vez de soltar a rede, deveriam puxá-la.
            Desde aquele dia, a população da pequena cidade de Aram orgulha-se de ser a guardião de um objeto tão magnífico. Na praça central da cidade, está exposta a estátua de rocha polida encontrada pelo grupo de pescadores.
            Todos se assombram com a perfeição das feições de um marinheiro com uma grande cicatriz no rosto e expressão de agonia.

...

Nota: Maru* – Frequência elementar, harmonia que gera a vida e a matéria. A Maru existe em quatro níveis diferentes de modulações: magia, matéria inerte, matéria orgânica e energias (elétrica, magnética, sonora, gravitacional, calórica, luminosa, vital etc.)

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Mais na internet...

      Os livros podem ser adquiridos no site http://www.senhoresdecastelo.com.br/ na guia comprar, onde também podem ser comprados já autografados! (Um dia ainda terei o meu!)
      Os autores podem ser encontrados no facebook e twitter, acessem!

      Há também um grupo no facebook criado pelos autores para torturar incentivar os fãs liberando trecho das obras que estão sendo escritas ou simplesmente ouvindo dúvidas, sugestões, reclamações e afins. Também estou por lá, junte-se a nós nobre castelar! O Multiverso está esperando por vocês!



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