quarta-feira, 6 de março de 2013

Coleção Mistério - Editora Edibolso, Grupo Abril


COLEÇÃO MISTÉRIO – Editora Edibolso,

Grupo Abril


 
            Como mais um exemplar envelhecido da minha estante de livros carregado do poder literário que, em minha opinião, nunca conseguiu prevalecer na cultura brasileira e que sou desejoso de que um dia ocorra; trago a vocês as resenhas contidas no livro Mistério N.° 02, “Ellery Queen – A Última Mulher Em Sua Vida”. Este livro de ficção policial nos traz a mais incrível história do personagem Ellery Queen, escritor de novelas policiais que se vê envolvido num crime aparentemente sem solução e com um final, no mínimo, peculiar e inesperado. Este era um livro abandonado na chácara do meu tio que peguei escondido há vários anos e que muito me surpreendeu com o seu desenvolvimento incomum. Esta e as outras indicações que o livro trás são ótimas, uma vez que são os melhores livros policiais de todos os tempos. Nunca encontrei os outros livros da coleção, sei apenas que além dos três que serão citados a seguir, há também “Sherlock Holmes – O Cão dos Baskervilles”. Se encontrarem os outros títulos, não deixe de ler! A ficção policial clássica é unanimidade entre os leitores assíduos e também poderão ser seus melhores amigos! Até a próxima e tenha uma ótima leitura!

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A reprodução dos textos a seguir é somente de cunho demonstrativo, para divulgação das histórias e, se possível, a sua compra. Caso isto fira de alguma forma os direitos autorais sobre o conteúdo, mande-me um e-mail ao Contado do blog avisando que estarei removendo tal conteúdo. Grato.

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Caro leitor,

 

Estamos felizes e orgulhosos em apresentar a você MISTÉRIO, o mais novo lançamento do Grupo Abril (Nota do blogueiro: c. de 1981).
Felizes porque conseguimos, enfim, realizar um antigo sonho que compartilhávamos com muitos leitores: reunir, numa coleção ágil e moderna, os melhores e mais prestigiados autores da literatura policial em todo o mundo.
Orgulhosos, porque cada volume de MISTÉRIO será posto a venda por um preço de capa acessível a todos e bem mais econômico em relação a qualquer outra publicação.
MISTÉRIO, uma coleção com a qualidade das publicações ABRIL, apresentará a cada quatorze dias, terça sim, terça não, dois novos títulos, sempre reproduzindo integralmente, sem cortes, para você viver momentos de aventuras repletas de emoção, suspense, enigmas, intrigas e ação.
Os melhores policiais de todos os tempos estarão em MISTÉRIO e vão garantir a você certamente uma boa leitura.
Os Editores

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MISTÉRIO N.º 02


Ellery Quem – A Última Mulher Em Sua Vida

“Um clássico de Ellery Queen, o sucessor de Sherlock Holmes”

Cr$100

 

            John Levering Benedict III tinha mais do que a maioria dos homens. Mais dinheiro, mais propriedades, mas carros e, principalmente, mais mulheres. Inclusive, três ex-esposas com pouca coisa em comum, além de uma imensa ambição e uma total falta de escrúpulos.
            Não satisfeito, estava noivo outra vez. Foi para dar essa má noticia que reuniu as ex-mulheres em sua casa de campo, naquele fim de semana. Uma reuniãozinha familiar que não acabou exatamente como se esperava.
            Para Ellery Queen, escritor de novelas policiais e amigo do milionário, o problema era: qual daquelas beldades tinha arrebentado a cabeça de John com uma estatueta de ferro? E por que a criminosa deixou, junto do corpo, um vestido de noite negro, um longo par de luvas brancas e uma extravagante peruca verde?

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Quem é Ellery Queen?

 

Ellery Queen é o pseudônimo dos primos Frederic Dannay e Manfred B. Lee, ambos nascidos em Brooklyn, Nova York, em 1905. Frederic Dannay passou sua infância em Elmira, no Estado de Nova York. Morar naquela cidade lhe inspirou um romance autobiográfico, The Golden Summer (1953), que ele assinou com seu verdadeiro nome, Daniel Nathan. Transferiu-se de novo para Nova York com sua família, cursou a escola secundária Boys High School. Com idade de vinte e três anos, começou sua carreira de escritor, trabalhando durante esse tempo como diretor de arte e copywriter de uma agência de publicidade.
Manfred B. Lee, cujo nome verdadeiro era Manford Lepofsky, cresceu na Cidade de Nova York. Estudava na Universidade de Nova York e trabalhava numa agência publicitária quando começou a colaborar com seu primo.
Em 1928, os dois participaram de um concurso organizado pela revista Macclure’s e pela editora Frederick A. Stokes para o melhor livro de suspense. O prêmio era de sete mil e quinhentos dólares e os dois ganharam. Para comemorar a vitória, compraram a revista Pipe Dunhill, planejaram dedicar-se exclusivamente à atividade literária e estabeleceram-se no sul da França. A revista, porém, faliu e os novos donos deram o prêmio para algum outro.
Felizmente, o editor Stokes resolveu publicar o romance premiado, seu título foi Poltrona n.º 30, e foi assinado por Ellery Queen, o mesmo nome que os dois autores tinham dado a seu personagem. O romance teve sucesso repentino.
A Columbia, a Paramont e a MGM fizeram com eles contratos fabulosos e os dois transferiram-se para Hollywood na metade dos anos 30. Por nove anos, a partir de 1939, escreveram argumentos para o seriado de rádio dedicado a Ellery Queen. Para fazer propaganda de suas histórias, Danny e Lee fizeram palestras e conferências pelo país inteiro. Dannay apresentava-se como Barnaby Ross (o outro pseudônimo que tinha escolhido para escrever a série de quatro romances dedicados ao ex-ator shakespeariano Drury Lane) e submetia um complicado caso policial a Lee, no papel de Ellery Queen, desafiando-o para que o resolvesse.
Em 1940, depois de um grave acidente de carro, no qual Dannay quase morreu, os dois primos acharam um editor para publicar a Ellery Queen Mystery Magazine – uma revista mensal de contos que começou a ser publicada no outono de 1941. Dannay, de maneira muito especial, considerava a revista como criação sua.
Durante muitos anos, conseguiu colecionar a maior biblioteca de contos de suspense do mundo, que hoje faz parte do acervo da Universidade do Texas.
Dannay vive com sua terceira esposa em Larchmont (NY). Seus dois filhos moram não muito longe. Sua segunda esposa morreu em 1972. Manfred B. Lee, que morreu em 1971, teve cinco filhos, e sua segunda esposa, a ex-atriz de rádio Kaye Drinker, mora até hoje na enorme propriedade que era dos dois em Roxburry, Connecticut.
As histórias de Ellery Queen foram traduzidas nas principais línguas modernas, com exceção do russo e do chinês. Mais de doze romances de Queen tiveram uma tiragem de dois milhões de cópias cada um (só em língua inglesa), e calculamos que, entre edições inglesas e as traduções, a difusão dos romances de Queen supera um total de cem milhões de cópias.
Filmes baseados nas obras de Ellery Queen:

The Spanish Cape Mistery (1935)

The Mandarin Mistery (1937)

Ellery Queen and the Murder Ring (1941)

Tem Incredible Days (1972)

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MISTÉRIO N.º 03


Ed Mcbain – Calipso

“A obra-prima do criador da 87ª Delegacia”

Cr$ 100

 

Chove sobre a cidade. Um vulto se esgueira na noite, uma arma brilhando na mão. Um tiro, e George Chadderton cai no asfalto molhado. “Morreu o cantor de calipsos”, dirão os jornais. Mas, para o assassino, morreu “alguém que sabia”. Sabia o quê? E quantos outros seria preciso calar? Obsessivo e insistente como a chuva, o vulto persegue suas vítimas e leva os policiais da 87ª Delegacia a uma série de becos sem saída. Nunca os investigadores Steve Carella e Meyer Meyer tinham sido envolvidos num caso tão absurdo e tenebroso. Aparentemente, não havia a menor ligação entre as pessoas assassinadas. O que teriam em comum um cantor, cujo único sonho era se tornar o “rei do calipso”, e a prostituta Clara Jean? Drogas? Chantagem? Nada fazia sentido.

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MISTÉRIO N.º 04


Agatha Christie – O Assassino de Roger Ackroyd

Cr$ 100

 

            Todos que estavam na casa do rico e sovina Roger Ackroyd, naquela noite, tiveram motivo e oportunidade para entrar no escritório e cravar um punhal nas costas do velho. Mas todos tinham álibis perfeitos para a hora do crime. O assassino só não esperava que Hercule Poirot resolvesse investigar o crime. Só mesmo a mente dedutiva do pequeno detive belga poderia juntar peças tão absurdas e aparentemente sem significado como uma pena de ganso, uma poltrona fora de lugar, uma aliança e um pedaço de cambraia branca engomada e montar o quebra-cabeça.
            No momento em que encontrou essas pistas – desprezadas pela polícia – Poirot soube qual dos seis suspeitos tinha matado o milionário, como tinha agido e porquê. E começou a brincar com ele feito gato e rato.

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