COLEÇÃO MISTÉRIO – Editora Edibolso,
Grupo Abril
Como mais
um exemplar envelhecido da minha estante de livros carregado do poder literário
que, em minha opinião, nunca conseguiu prevalecer na cultura brasileira e que
sou desejoso de que um dia ocorra; trago a vocês as resenhas contidas no livro
Mistério N.° 02, “Ellery Queen – A Última Mulher Em Sua Vida”. Este livro de
ficção policial nos traz a mais incrível história do personagem Ellery Queen,
escritor de novelas policiais que se vê envolvido num crime aparentemente sem
solução e com um final, no mínimo, peculiar e inesperado. Este era um livro
abandonado na chácara do meu tio que peguei escondido há vários anos e que
muito me surpreendeu com o seu desenvolvimento incomum. Esta e as outras
indicações que o livro trás são ótimas, uma vez que são os melhores livros
policiais de todos os tempos. Nunca encontrei os outros livros da coleção, sei
apenas que além dos três que serão citados a seguir, há também “Sherlock Holmes
– O Cão dos Baskervilles”. Se encontrarem os outros títulos, não deixe de ler!
A ficção policial clássica é unanimidade entre os leitores assíduos e também
poderão ser seus melhores amigos! Até a próxima e tenha uma ótima leitura!
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A reprodução dos textos a seguir é somente de cunho
demonstrativo, para divulgação das histórias e, se possível, a sua compra. Caso
isto fira de alguma forma os direitos autorais sobre o conteúdo, mande-me um
e-mail ao Contado do blog avisando que estarei removendo tal conteúdo. Grato.
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Caro leitor,
Estamos felizes e orgulhosos em
apresentar a você MISTÉRIO, o mais novo lançamento do Grupo Abril (Nota do
blogueiro: c. de 1981).
Felizes porque conseguimos,
enfim, realizar um antigo sonho que compartilhávamos com muitos leitores:
reunir, numa coleção ágil e moderna, os melhores e mais prestigiados autores da
literatura policial em todo o mundo.
Orgulhosos, porque cada volume de
MISTÉRIO será posto a venda por um preço de capa acessível a todos e bem mais
econômico em relação a qualquer outra publicação.
MISTÉRIO, uma coleção com a
qualidade das publicações ABRIL, apresentará a cada quatorze dias, terça sim,
terça não, dois novos títulos, sempre reproduzindo integralmente, sem cortes,
para você viver momentos de aventuras repletas de emoção, suspense, enigmas,
intrigas e ação.
Os melhores policiais de todos os
tempos estarão em MISTÉRIO e vão garantir a você certamente uma boa leitura.
Os Editores
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MISTÉRIO N.º 02
Ellery Quem – A Última Mulher Em Sua Vida
“Um clássico de
Ellery Queen, o sucessor de Sherlock Holmes”
Cr$100
John
Levering Benedict III tinha mais do que a maioria dos homens. Mais dinheiro,
mais propriedades, mas carros e, principalmente, mais mulheres. Inclusive, três
ex-esposas com pouca coisa em comum, além de uma imensa ambição e uma total
falta de escrúpulos.
Não
satisfeito, estava noivo outra vez. Foi para dar essa má noticia que reuniu as
ex-mulheres em sua casa de campo, naquele fim de semana. Uma reuniãozinha
familiar que não acabou exatamente como se esperava.
Para Ellery
Queen, escritor de novelas policiais e amigo do milionário, o problema era:
qual daquelas beldades tinha arrebentado a cabeça de John com uma estatueta de ferro?
E por que a criminosa deixou, junto do corpo, um vestido de noite negro, um
longo par de luvas brancas e uma extravagante peruca verde?
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Quem é Ellery Queen?
Ellery Queen é o pseudônimo dos
primos Frederic Dannay e Manfred B. Lee, ambos nascidos em Brooklyn, Nova York,
em 1905. Frederic Dannay passou sua
infância em Elmira, no Estado de Nova York. Morar naquela cidade lhe inspirou
um romance autobiográfico, The Golden Summer
(1953), que ele assinou com seu verdadeiro nome, Daniel Nathan. Transferiu-se
de novo para Nova York com sua família, cursou a escola secundária Boys High
School. Com idade de vinte e três anos, começou sua carreira de escritor,
trabalhando durante esse tempo como diretor de arte e copywriter de uma agência de publicidade.
Manfred B. Lee, cujo nome
verdadeiro era Manford Lepofsky, cresceu na Cidade de Nova York. Estudava na
Universidade de Nova York e trabalhava numa agência publicitária quando começou
a colaborar com seu primo.
Em 1928, os dois participaram de
um concurso organizado pela revista Macclure’s
e pela editora Frederick A. Stokes para o melhor livro de suspense. O prêmio
era de sete mil e quinhentos dólares e os dois ganharam. Para comemorar a
vitória, compraram a revista Pipe Dunhill,
planejaram dedicar-se exclusivamente à atividade literária e estabeleceram-se
no sul da França. A revista, porém, faliu e os novos donos deram o prêmio para
algum outro.
Felizmente, o editor Stokes
resolveu publicar o romance premiado, seu título foi Poltrona n.º 30, e foi assinado por Ellery Queen, o mesmo nome que
os dois autores tinham dado a seu personagem. O romance teve sucesso repentino.
A Columbia, a Paramont e a MGM
fizeram com eles contratos fabulosos e os dois transferiram-se para Hollywood
na metade dos anos 30. Por nove anos, a partir de 1939, escreveram argumentos
para o seriado de rádio dedicado a Ellery Queen. Para fazer propaganda de suas
histórias, Danny e Lee fizeram palestras e conferências pelo país inteiro.
Dannay apresentava-se como Barnaby Ross (o outro pseudônimo que tinha escolhido
para escrever a série de quatro romances dedicados ao ex-ator shakespeariano
Drury Lane) e submetia um complicado caso policial a Lee, no papel de Ellery
Queen, desafiando-o para que o resolvesse.
Em 1940, depois de um grave
acidente de carro, no qual Dannay quase morreu, os dois primos acharam um
editor para publicar a Ellery Queen
Mystery Magazine – uma revista mensal de contos que começou a ser publicada
no outono de 1941. Dannay, de maneira muito especial, considerava a revista
como criação sua.
Durante muitos anos, conseguiu
colecionar a maior biblioteca de contos de suspense do mundo, que hoje faz
parte do acervo da Universidade do Texas.
Dannay vive com sua terceira
esposa em Larchmont (NY). Seus dois filhos moram não muito longe. Sua segunda
esposa morreu em 1972. Manfred B. Lee, que morreu em 1971, teve cinco filhos, e
sua segunda esposa, a ex-atriz de rádio Kaye Drinker, mora até hoje na enorme
propriedade que era dos dois em Roxburry, Connecticut.
As histórias de Ellery Queen
foram traduzidas nas principais línguas modernas, com exceção do russo e do
chinês. Mais de doze romances de Queen tiveram uma tiragem de dois milhões de
cópias cada um (só em língua inglesa), e calculamos que, entre edições inglesas
e as traduções, a difusão dos romances de Queen supera um total de cem milhões
de cópias.
Filmes baseados nas obras de Ellery Queen:
The Spanish Cape Mistery (1935)
The Mandarin Mistery (1937)
Ellery Queen and the Murder Ring (1941)
Tem Incredible Days (1972)
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MISTÉRIO N.º 03
Ed Mcbain – Calipso
“A obra-prima do
criador da 87ª Delegacia”
Cr$ 100
Chove sobre a cidade. Um vulto se
esgueira na noite, uma arma brilhando na mão. Um tiro, e George Chadderton cai
no asfalto molhado. “Morreu o cantor de calipsos”, dirão os jornais. Mas, para
o assassino, morreu “alguém que sabia”. Sabia o quê? E quantos outros seria
preciso calar? Obsessivo e insistente como a chuva, o vulto persegue suas
vítimas e leva os policiais da 87ª Delegacia a uma série de becos sem saída.
Nunca os investigadores Steve Carella e Meyer Meyer tinham sido envolvidos num
caso tão absurdo e tenebroso. Aparentemente, não havia a menor ligação entre as
pessoas assassinadas. O que teriam em comum um cantor, cujo único sonho era se
tornar o “rei do calipso”, e a prostituta Clara Jean? Drogas? Chantagem? Nada
fazia sentido.
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MISTÉRIO N.º 04
Agatha Christie – O Assassino de Roger Ackroyd
Cr$ 100
Todos que
estavam na casa do rico e sovina Roger Ackroyd, naquela noite, tiveram motivo e
oportunidade para entrar no escritório e cravar um punhal nas costas do velho.
Mas todos tinham álibis perfeitos para a hora do crime. O assassino só não
esperava que Hercule Poirot resolvesse investigar o crime. Só mesmo a mente
dedutiva do pequeno detive belga poderia juntar peças tão absurdas e
aparentemente sem significado como uma pena de ganso, uma poltrona fora de
lugar, uma aliança e um pedaço de cambraia branca engomada e montar o
quebra-cabeça.
No momento
em que encontrou essas pistas – desprezadas pela polícia – Poirot soube qual
dos seis suspeitos tinha matado o milionário, como tinha agido e porquê. E
começou a brincar com ele feito gato e rato.
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