terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Lua de Sangue - Draco, 2ª parte


Lua de Sangue – Draco, 2ª parte
Escrito por: Victório Anthony

            – Tenha uma ótima noite, milady. – me despedi dela e ajeitei minha roupa, a transa dentro daquela limusine havia sido muito quente, mal tive tempo de colocar as calças.
            A noite estava ótima, com o estacionamento completamente deserto, caminhei pelos corredores. Um carro parecia estar me seguindo. Olhei atentamente para dentro do vidro escuro, não havia ninguém dentro.
            – Lady Lancaster deve ter sido seguida... – Lancaster é a família de vampiros que me acolheu nesta cidade, presto serviços valiosos a ela.
            Pulei em cima do carro, não havia ninguém perto. Fui atrás dela, procurar saber se estava tudo bem. Algum tempo depois estava na casa dela e toquei a campainha. O interfone tocou:
            – Casa dos Lancaster, em que posso ajudá-lo?
            – Sou eu, Lady Lancaster está?
            – Ela ainda não chegou, deseja deixar recado?
            – Só mais uma pergunta, aquele humano oriental, ainda está com ela?
            – O guarda-costas de Lady Lancaster nunca a deixa sozinha... – o interfone desligou.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Crônicas dos Senhores de Castelo: Novos spoilers divulgados!

 Novamente os escritores de Crônicas dos Senhores de Castelo divulgaram novos spoilers (demorei um pouco para colocar aqui, mas finalmente consegui).
 Já saiu um possível nome para o terceiro livro que promete ser o mais emocionate de todos! (sou suspeito pra falar, tem um personagem lá que é a minha cara...)
 Confiram as imagens abaixo e sigam os autores no twitter!

Hell's Drink


Hell’s Drink

 

            São Paulo, chuva forte, 21 horas, restaurante Luna di Capri. Os clientes estão jantando calmamente, aproveitando o clima triste e nostálgico. Uma ventania forte abre as portas, assustando a todos. Os garçons e os seguranças tentam forçar o fechamento da porta, o vento continuava forte, até mesmo para aquela quantidade de pessoas. Quando finalmente conseguiram fechar a porta, a ventania e a chuva cessaram subitamente. Um dos clientes apalpa os bolsos depois de perceber que algo havia lhe sumido...

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Filho do Fim - Índice

Depois de meses reeditando este post, finalmente ele está terminado! \o/
Espero que tenham gostado e confiram os outros textos! ^^
Aviso... Não são apenas textos fantásticos... Conteúdo não indicado para crianças...
Se gostou de alguma história e não quer perder as outras, é só conferir este índice, ok?
Comentem, adoro ver os comentários!


Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Filho do Fim - Epílogo


Epílogo: O Julgamento

 

            – Nós somos o âmago da evolução, a ciência por trás de tudo. É o nosso pensamento que produz e delineia as novas formas. Pelo nosso poder, declaramos esta sessão iniciada! – disseram as milhares de vozes daqueles seres quilométricos de pele escura e brilhante que lembrava o espaço infinito, adornados por véus vaporosos de maru pura que se assemelhavam a pétalas ou asas.
            À direita, lutando pelo multiverso, estava o conselho da Ordem dos Senhores de Castelo. À esquerda, defendendo a destruição de tudo pelo conhecimento, estava a suprema corte da Irmandade Cósmica. Cada um apresentaria seus depoimentos e como provas ofereceriam as memórias contidas em suas mentes. Os altarianos falariam primeiro:

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Filho do Fim - Capítulo 48


Passado, Presente, Futuro

 
            “Onde estou?”, se perguntou ele. O lugar parecia um laboratório, cheio de máquinas, ferramentas, anotações por todos os lados, preparados fumegantes, entre outros. Diante dele um espelho, onde podia ver o seu rosto perfeitamente. Alguém com uma máscara branca cobrindo a boca adentra a sala, não diz nada, usa alguns bisturis para cortar a pele dele e agulhas que coloca em seringas repletas dos mais diversos líquidos que são injetados diretamente em sua carne. Ele quer criar, chorar, ao menos perguntar o que acontecia. Não conseguia. Ele olhava para aquele homem indiferente ao seu sofrimento e então ele tira a máscara... Para a surpresa dele, seus rostos eram iguais! Ele tinha certeza, via o mesmo rosto sem emoções no espelho diante dele.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Filho do Fim - Capítulo 47


O Caso Ferus

 

            Assim que foi permitido, Dimios passaria alguns dias em Zínio enquanto a Ilha de Ev’ve tratava da população salva. Ele estava ansioso para rever Lacroh, seu filho adotivo. Chegando ao seu castelo, uma surpresa, estava tudo destruído. Preocupado, procurou pelo filho nos escombros. Não havia ninguém ali. Lembrou-se de que o filho tinha alguns esconderijos nas redondezas, uma área de mata verdejante e muito fechada, cheia de animais grandes e ferozes. Permeou o lugar por umas duas horas, chamando pelo filho:
            – Lacroh! – e repetia. – Lacroh! Lacroh! Lacroh!

domingo, 16 de dezembro de 2012

Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Filho do Fim - Capítulo 46


Destruição

 

            – Vamos todos por aqui! – Dimios e o Caçador Sombrio ajudavam a população a entrar no núcleo branco das portas do paraíso. – Você tem certeza que o garoto está vindo?
            – ... – o Caçador não respondeu. – Em fila! Todos em fila!
            Automaticamente a entrada da população, o espaço branco engolia as pessoas que eram transportadas para um lugar seguro.
            – Onde está ele?!
            – ... – o caçador continuava sem responder.
            – Cardial!
            – Eu não sou Cardial, sou o Caçador Mascarado. – não dava para saber qual era a sua expressão debaixo daquela máscara dourada.
            – Vai continuar mentindo? Justo pra mim que fui seu fiel parceiro?!
            – Não sou Cardial. – insistia.
            – Tenho certeza que você é ele!
            – Vamos, continuem, a contagem regressiva está acabando!
            – Vamos, por favor! – Dimios via que o transporte era mais urgente e continuou. Faltavam apenas alguns minutos para o marcador da torre da Cidade Aérea terminar a contagem. – Toshi! Esmal!

sábado, 15 de dezembro de 2012

Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Filho do Fim - Capítulo 45


Tabuleiro Cósmico

 

            As regras para esse jogo diabólico são simples: Um jogo quatro contra quatro. Há um contador com a numeração 7776 para cada lado. A cada rodada um jogador deve rolar cinco dados vermelhos e multiplicar o resultado entre si e diminuir o contador do adversário até zero em no máximo vinte rodadas. Enquanto isso, pesadelos terríveis irão atormentar a mente daquele que jogar os dados. Há somente uma forma de ganhar o jogo sem sofrer maiores danos: com a morte súbita, onde os cinco dados dão seis em cada. Para tornar a proporção 1/7776 mais fácil de ser alcançada, é possível travar os dado que caiam no número seis entregando parte de sua alma, abrindo mão de algo muito importante de sua existência. Quanto mais dados forem travados de uma só vez, maior será o pedaço. Não há retorno, uma vez iniciada a partida o campo das portas do paraíso são travadas em um vácuo aleatório e desconhecido do multiverso. A única forma de acabar o jogo é com um lado vencedor. Em caso de empate, ambos os lados de jogadores terão suas almas arrancadas de seus corpos. O lado branco começa primeiro.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Filho do Fim - Capítulo 44


Perigos Na Estratosfera

 

            – O que você disse? – perguntou Dimios pelo rádio do cilindro de armeiro quando voltou a funcionar.
            – Vocês terão que mudar de cápsula... – Pilares se aproximou ao ouvir a conversa.
            – Você está louco?! Estamos a trinta quilômetros do chão!
            – Não há outro caminho, a energia da cápsula foi cortada e logo vocês ficaram sufocados, sem ar...
            – O que você tem em mente Ferus?
            – Com sorte, vocês vão conseguir mudar de cápsula assim que ela abrir. Vocês não terão muito tempo, precisam ser os cincos de uma vez...
            – Temos como abrir a estrutura... A distância é a mesma entra as cápsulas... Westem!
            – O que foi? – o bárbaro subia as escadas.
            – Precisamos de sua corda, ela consegue alcançar outra cápsula?
            – Se algo puder esticá-la, ela pode se desdobrar a qualquer distância, por quê?
            – Ferus, prepare a cápsula...