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terça-feira, 16 de outubro de 2012

Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Filho do Fim - Capítulo 31


A Besta – 2ª parte

 

            Pilares e Nerítico adentraram a cidade baixa correndo:
            – O que era aquela coisa? – perguntou o assaltante.
            – Um boneco, eu presumo... – respondeu o ultraquímico.
            – Sério? Nem tinha percebido...
            – Claro, sua mente inferior não consegue distinguir as coisas como a minha...
            – Estava sendo sarcástico. Mas é bom ver que você está de volta. – o teslarniano sorriu.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Filho do Fim - Capítulo 30


A Besta – 1ª parte

 

            Nerítico, Pilares e Westem seguiram rumo à Cidade Baixa, mesmo não sabendo como poderiam encontrar Iksio. O galeano pensava positivo, o parceiro não se deixaria vencer por tão pouco. Ele conhecia a arthuano como ninguém, Iksio era capaz, ele sabia disso. Pilares e Nerítico não conversavam. Se entre olhavam, criando uma atmosfera pesada, evitando um ao outro.
Pilares estava constrangido pelo que acontecera com ele e tinha medo que o ultraquímico lhe desse outro sermão. Vez ou outra Pilares cometia um erro por se deixar levar pelos hábitos de ladrão, colocando os dois em apuros. O teslarniano não reclamava, sabia que estava errado e aceitava tudo calado. Tinha respeito pelo parceiro que demonstrava se importar com ele quando a maioria das pessoas o tratava mal, desprezando-o por ele ter sido um ladrão. “É normal, estou acostumado com eles. Só não entendo porque Nerítico está assim... Tenho medo de perguntar”, pensava ele, perdido em pensamentos.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Mais um trecho de Crônicas dos Senhores de Castelo 3 divulgado!

Este é mais um pequeno trecho divulgado do terceiro livro, contando com uma imagem do Bobo, personagem apresentado no segundo livro, Efeito Manticore...

Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Filho do Fim - Capítulo 29


A Árvore de Mil Olhos

 

            Dimios estava sozinho. Monaro e seu acampamento inteiro desapareceram juntamente com o resto de todas aquelas pessoas que tanto festejaram. Não havia sinal deles, não havia sinal de que sequer estiveram ali. O Senhor de Castelo caminhou apressadamente por todo o caminho que levava àquela montanha próxima a vila. A região parecia emergir do meio de todo o lixo e entulho que se vira até agora. O instinto do ziniano lhe dizia que deveria voltar, algo forte estava nas entranhas daquela montanha e respirava... Sim! Era isso, respirava profundamente, podia se ouvir aquilo respirando roucamente do topo da montanha.
            O material que ia compondo o caminho era escuro: “Basalto”, pensou Dimios lembrando que aquele material era vulcânico. Continuou no caminho que começava a ficar íngreme e cheio de pedras soltas. “Tudo aqui é difícil”, voltou a pensar, “Não consigo andar neste planeta sem que a possibilidade de cair me acompanhe?”
            Sua concentração estava atenta, sentia o medo persegui-lo por onde quer que fosse. Olhava para um lado e para o outro, a impressão de que havia alguém ali era certa, apesar de nunca haver nada quando ele fixava o olhar. A neblina começava a aumentar. Não se conseguia ver nada além do chão escuro e parcialmente vitrificado. As pontas agudas deixadas pelo tempo trincavam ao seu pisar, produzindo um barulhinho irritante que estava deixando-o ainda mais tenso. O respiro continuava ficando cada vez mais forte.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Filho do Fim - Capítulo 28


Orgulho e Preconceito

 

            Separados, eles caminharam por lados diferentes. O acampamento foi desfeito aos poucos, enquanto Dimios e Ferus observavam o trabalho ‘leve’ dos subordinados do açougueiro Monaro. O jovem castelar tentou puxar uma das estacas que ainda permaneciam no chão como uma demonstração de força, exibindo-se para o parceiro. O ato falhou inevitavelmente, constrangendo-o. Um dos serviçais se aproximou e sem o menor esforço arrancou a estaca, derrubando Ferus. Dimios pouco ligou para aquilo:
            – Vamos? – e partiram.
            Ferus recebeu um par de botas que estava sobrando, elas eram grandes demais para os seus pés, mas poderiam ser bem amarradas para ficarem fixas, ou quase isso. Pelo menos ele poderia caminhar em meio à zona de lixo sem se preocupar com machucados. A sensação de usar um calçado depois de tanto tempo descalço era estranha, como se você passasse abruptamente do selvagem para o refinado. Bobagens aparentes que passaram pela mente dele naquele momento.
            Vaik e Elians estavam sendo carregados pelos serviçais enquanto dormiam. Eles não poderiam ficar com os castelares e aproveitaram a carona para descansar. O irmão menor, com pouco sono, observava o irmão mais velho com os olhos apertados, sorrindo para ele. Vaik, como se visse o irmão mesmo de olhos fechados, sorriu de volta. Elians logo adormeceu.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Filho do Fim - Capítulo 27


A Ilusão

 

            A aranha perguntou para a árvore:
            – O que devo fazer com a fera que se aproxima, meu senhor?
            – MATE-A!
            – Obedecerei...

...

            – Tem o quê no meio do caminho? – gritou Ferus para Monaro.
            – Dopelgangers... Você é surdo moleque?
            – Pelo perdão da palavra... – ponderou Nerítico. – Não temos ideia do que está falando.
            – Hun... – Monaro fez um ruído com a boca. – Dopelgangers são duplicadores. Criaturas que imitam em tudo o que você faz. Já tive o desprazer de enfrentar uma delas e, se eu não tivesse descoberto uma saída nova por onde escapar, eu teria me matado...
            – Droga! E como eu vou recuperar o meu cilindro? Com ele posso enfrentar qualquer coisa!
            – Não seja ridículo... – disse Dimios, fitando-o com desprezo.
            – Eu já me encontrei com um deles...

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Filho do Fim - Capítulo 26


A Esperança

 

            Dimios estava fora do acampamento de Monaro, buscando uma resposta para resolver aquele enigma:
            – Eu nunca enfrentei a Irmandade Cósmica antes... Como posso superar um inimigo sem escrúpulos como eles?
            – Comece não desistindo... – Ferus se aproximou, depois de um bom tempo dormindo, estava acordado, bem disposto e morrendo de fome.
            – Vejo que acordou.
            – Minha cabeça tem ficado muito estranha ultimamente...
            – Você saiu porque Vaik estava te olhando?
            – Hoh! – Ferus ficou envergonhado. – Como você sabe?
            – O olhar daquele menino parece percorrer a nossa alma.
            – Realmente... – ele pôs as mãos atrás da cabeça, segurando-a. – Só não entendo porque ele tem que ficar me olhando o tempo todo!
            – ... – Dimios ficou em silêncio, observando a coloração azulada do cabelo do parceiro.
            – Pare de ficar me olhando assim! Até parece o garoto!
            – É justamente o que estou fazendo...

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Filho do Fim - Capítulo 25


A Queda




            “Guerra em um dia de tempestade vermelha”, não poderia ser um dia pior. “Eu tinha uma vida normal, quero dizer, para um herói eu tinha uma vida normal. Servi a Ordem dos Senhores de Castelo como fiel seguidor, nunca matei ninguém, poupando a vida de vários seres miseráveis que não mereciam sequer existir. Eu tinha a paz dentro de mim e estava feliz com todo o resto. A vida não era fácil, muitas vezes ter como arma apenas uma espada encantada me deixou em sérios apuros – eu não a uso para matar, afinal. Tudo seguia o seu curso. Havia até alguns malfeitores de meu passado que estavam levando uma vida melhor depois que eu os tirei das trevas. E então, numa fatídica tarde, eles chegaram...”
            “Nos céus noturnos de Máscar uma imensa sombra negra irrompeu o silêncio do meu pacífico planeta do primeiro quadrante atacando sem piedade. Acordei com o susto, aquela enorme nave estava justamente sobre mim na subsede da ordem, onde eu tirava um leve cochilo para depois partir para a minha casa. As missões eram estafantes, perigosas, e muito comum ganhar pouco em troca de altos sacrifícios. Meu parceiro, um alquimista, um homem muito inteligente e sério, se chamava Tálio. Agora ele deve estar morto, mas isso não é importante. Eu estava lá, dormindo e meu planeta natal estava sendo tomado de assalto. Procurei minha velha espada e uma bomba foi lançada sobre o castelo, levando tudo pelos ares. Nunca mais eu vi a minha espada...”

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Filho do Fim - Capítulo 24


O Exorcismo

 

            Alguém bate na porta. A Dama, a criatura de face dura e imóvel, deixa o bisturi em cima de algum móvel coberto pela penumbra da sala, e abre a porta. Nerítico logo grita:
            – Pilares! Socorro!
            – Shimah! – o assaltante tinha uma voz grossa e distorcida que assustou o ultraquímico que não parava de sangrar pelos cortes finos e precisos. – Senhores de Castelo devem morrer...
            – Pilares! Parceiro! Me ajude!
            O castelar, que ofegava mostrando os dentes, completamente tomado pelo ódio, se aproximou. Nerítico não reconhecia o companheiro:
            – Verme nojento! Como ousa penetrar nos domínios da santa Irmandade Cósmica?! – Pilares puxou uma das facas e a aproximou do coração do castelar, sua mão tremia. – Eu tenho...
            Ele largou a faca. Nerítico percebeu e continuou a chamar pelo amigo:
            – Pilares! Acorda!
            – Cale a boca, maldito! – gritou arfando, quase não conseguindo dizer. – Damah... Shime. (Dama, mate-o)

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Filho do Fim - Capítulo 23


A Dama e O Guerreiro
 

            Nerítico estava atordoado. Sentia o seu peito nu se resfriar com o frio e se esquentar com a respiração quente de alguém que o rodeava. Seus olhos estavam vendados, não conseguia ver nada. Seu olfato, aguçado por causa da situação prolongada, sentia o cheiro de gordura sendo queimada. Suas mãos estavam presas por uma corrente acima dele que o fazia pender no meio do ar. Seus pés, igualmente amarrados, sentiam algo sob eles e se retraiam para manter distância.
            Alguém lhe tira a venda e o Senhor de Castelo contempla uma mulher (mulher?) estranha. Tinha feições femininas de certo, mas a face era dura, plastificada, inerte, brilhando o reflexo da única chama fraca que iluminava aquela sala. Seus olhos não se movimentavam, estavam fixos para frente. A boca permanecia fechada, nenhum movimento, completamente dura. A coisa, como o ultraquímico a via, levantou a sua frente um bisturi. Por um instante Nerítico pensou ser um daqueles que estavam e seu estojo. Não era. Aquele bisturi era velho, enferrujado e apenas a lâmina estava nova, recentemente afiada. A frase logo foi proferida:
            – O que você vai fazer comigo?! – gritou ele, sentindo o frio do medo lhe tomar por completo a espinha.
            – ... – a criatura não disse uma palavra, apenas passava a lâmina pela pele macia de Nerítico, deslizando suavemente, vertendo muito sangue.
            – Aaaaah!!!

Crônicas dos Senhores de Castelo: Mais um spoiler divulgado!

ATENÇÃO: LEIA OS LIVROS 1 E 2 DAS CRÔNICAS DOS SENHORES DE CASTELO ANTES DE CONTINUAR LENDO

É com muito prazer e emoção (apesar de eu ser suspeito para falar do assunto), que os Senhores de Castelo, G. Brasman e G. Norris se permitiram divulgar mais um pouco do conteúdo do terceiro livro! E não apenas um twitter de 140 caracteres, mas, sim, uma página inteira!
Eu nem acreditei quando abri o meu facebook e estavalá, linda, leve e solta pra todo mundo ver a primeira página de Crônicas dos Senhores de Castelo 3! O nome da nova saga ainda não foi divulgado. Sabemos apenas os nomes de alguns personagens novos, a clara participação do cavaleiro Kullat e provavelmente finalmente conheceremos Bemor Caed, o último assecla de volgo que nos falta conhecer...
Juntem-se comigo castelares! Crônicas dos Senhores de Castelo, a nova mitologia fantástica brasileira! \o/

ATENÇÃO: LEIA OS LIVROS 1 E 2 DAS CRÔNICAS DOS SENHORES DE CASTELO ANTES DE CONTINUAR LENDO

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Filho do Fim - Capítulo 22


Os Açougueiros

 

            Finalmente, depois do alvoroço que foi segurar o teto da vila subterrânea para que não caísse, a chuva ácida havia parado. Nerítico ouvia o som do silêncio aliviado, apesar de estar preso por mais algum tempo, para que a acidez deixada para trás diminuísse. Darla, feliz por tem encontrado o seu salvador, não continha sua animação. Alguns diriam que ela poderia estar louca, outros que ela estava simplesmente apaixonada pelo ultraquímico. Eles estavam passando todo o tempo juntos. O Senhor de Castelo tentava explicar química para a moça e ela tentava lhe explicar como entedia os elementais – que ele soube ser a forma de vida mágica mais presente no planeta:

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Filho Do Fim - Capítulo 21


O Enforcado

 

            “Eu não sei por que, mas gosto de estar ao lado do meu irmão. Ele me trata muito bem, me faz sorrir sempre. Mas sinto uma solidão imensa em seu sorriso. Uma escuridão triste e medonha, que parece consumi-lo o tempo todo. Só queria que ele soubesse o quanto eu me importo com ele...”, pensava Elians, olhando para o irmão que ainda dormia depois de horas após a batalha contra Nina.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Filho do Fim - Capítulo 20


Vazio

 

            – O que eu faço agora? Isso não estava nos manuais de sobrevivência... – se perguntava Ferus, pensando nos companheiros.
            – Você só precisa fazer o que tem de fazer... – disse Vaik, chegando mais perto.
            – Ah! – gritou ele assustado. – O que você quer comigo?
            – Hahaha... – o garoto sorriu para o jovem castelar. – Nada. São seus pensamentos que estão fluindo pra mim. Você está confuso, não está?
            – ... – Ferus não queria falar, sentia arrepios vindos daquela estranha criança.
            – Se não quiser falar tudo bem. Eu posso ler os seus pensamentos... – Vaik fez um barulhinho com a boca. – Vejo que está preocupado com o seu cilindro.
            Ferus não falou; desvio o olhar para o outro lado, tentando esconder o acerto do garoto.
            – Tem algo no seu cilindro que é importante pra você?
            – Pare com isso! Eu não lhe dei permissão pra ler a minha mente!
            – Hun... – Vaik voltou a sorrir. – Acertei de novo!
            – ...! – Ferus ficou vermelho.
            – Me diga uma coisa... Porque seu cabelo está azul?
            – Não sei...
            – Heh, essa foi direta. Você sempre pinta o cabelo pra esconder essa coloração diferente, não é?
            – ... – Ferus se lembrou da academia. Não sabia como o cabelo havia ficado azul, só sabia que aquilo não era natural. Seus pais, seus familiares, ninguém natural de Newho tinha cabelos tão azuis. Ele só sabia que não queria chamar a atenção por ter cabelos que mudam de cor.
            – Que pena...
            – O quê?
            – Não poderemos mais conversar. Nina chegou...

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Filho do Fim - Capítulo 19


Interseção

 
            “Como tudo isso foi acontecer?”, perguntou-se Ferus, confuso com a cena em que se via. Estavam todos os seis Senhores de Castelo enviados ao planeta sem nome na plataforma aérea. Westem segurava Ferus firmemente, prendendo-o na parede por ter desobedecido Dimios. O jovem castelar olhava para todos e seus olhares não eram nada convidativos, pelo contrário, estavam preenchidos de ódio e desprezo:

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Filho do Fim - Capítulo 18


Os Brinquedos Malditos

 

            Dimios continuava pelo corredor escuro, os barulhos se intensificavam a cada passo. O chão tremeu, deslocando partes do teto de terra que caiu sobre o castelar que começou a correr, desviando-se habilmente. A inclinação deixava claro que aquilo era profundo e a umidade ia aumentando. Não tardou, Dimios teve que se segurar para não descer de uma vez. O escuro deixava tudo mais difícil, usando somente a Garra de Sartel para iluminar o caminho prejudicava a atenção dele que não sabia exatamente para onde estava indo. Mais a frente se deparou com uma bifurcação. Notou alguns rosnados do lado direito e foi para lá, continuando a descer gradativamente.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Filho do Fim - Capítulo 17


A Autoridade



            – O que você quer de nós, jovem incauto que vem de outra terra?! – Começou o pai de Darla com raiva, um homem de aparência decaída que não era nem a sombra do que já fora um dia, falando através da telepatia da filha. Mesmo que quisesse, ele não poderia falar de outro jeito, sua mandíbula fora arrancada por uma das grandes máquinas da Irmandade. No meio da luminosidade fraca, a imagem de sua face com a língua pendente era consternadora. – Se vamos morrer, deixe nos ter o nosso destino!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Filho do Fim - Capítulo 16


O Mercado Negro

 

            Ferus trabalhou duro, se virou para conseguir concertar as dezenas de máquinas e terminou uma ou outra. A velha senhora estava contente, depois que viu tantas coisas funcionando de uma só vez, esqueceu se de seus problemas, ajudou o castelar incógnito a encontrar algumas peças aqui e ali, e lhe trazia o máximo de comida que podia – o que já não era muito pra ela.
Passado alguns dias, Dinha falou a Ferus que precisavam ir ao mercado negro, trocar algumas sucatas por comida e talvez conseguir mais alguma coisa pelas máquinas concertadas. O lugar não era longe, era escondido como a maioria das residências do planeta sem nome, sob um tipo de monumento discoidal feito de metal maciço, com um centro esférico que refletia luz, evitando que as pessoas que entram e saem daquele lugar sejam vistas durante o dia. O Senhor de Castelo colocou uma máscara de gás que cobriu todo o seu rosto, Dinha fez o mesmo e partiram para o mercado.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Filho do Fim - Capítulo 15


A Escolha

 

            Dimios estava sozinho no quarto, os dois meninos foram dormir em outro. Ele queria dormir, porém, os pensamentos o incomodavam, teria que tomar uma decisão difícil. Em sua mente, as instruções que o pergaminho mágico lhe passou diretamente para sua memória o perturbavam...

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Filho do Fim - Capítulo 14


Polímero Copiador



            Pilares e Iksio continuavam a serem perseguidos pelo estranho copiador de formas que insistia em deixá-los constrangidos:
            – Onde que você encontrou essa coisa multibiólogo?! – gritou o assaltante já sem paciência ao colega castelar.
            – Desculpe-me meu caro amigo, eu não o encontrei, ele me encontrou! – desculpou-se o arthuano, com sua educação refinada. – Eu estava pensando em lady Liliana de Tianrr e ele me apareceu exatamente na forma dela!
            – Hun... Lady Liliana...
            – O que disse?! – Iksio percebeu a expressão anormal de Pilares, quase perdendo a compostura.