Mostrando postagens com marcador victório anthony. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador victório anthony. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Segunda Carta de Lady Morticia Naghtshade

Esta é a segunda carta de Morticia, em resposta a carta que enviei.


Em algum lugar de Portugal
19 de novembro de 2012

 

Faltam duas semanas para a temporada de chuva acabar, adoraria a sua visita aqui, mas pelo visto necessita muito do chip. Minha caça esta saindo de Portugal. Até parece que ele quer jogar comigo. Pena ele não saber que, quem brinca com fogo pode se queimar e tentar escapar de minhas mãos pode ser doloroso.

 

Eu poderia fazer suas vontades e desejos se realizarem, mas o chip nunca vai estar em outras mãos que não seja as minhas. Para ter as informações que ele contém, terá que brincar com fogo e se queimar. O que para você não é nenhum problema, não é?

 

Mas você esta com sorte, o que eu caço esta em direção ao Brasil e veja só, em São Paulo! O que está havendo aí para chamar a atenção da minha caça?

 

Estou de volta e espero que você saiba que isso não vai ser tão fácil.
Sabe o que eu quero!
Blood kisses.
Lady Morticia Naghtshade.

 

Obs.: e quanto ao Dri, não se preocupe, tenho algo para ele que jamais irá recusar.

 

Autografado.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Carta para Morticia Naghtshade

Esta foi a resposta a carta que enviei a Lady Morticia Naghtshade...


"São Paulo, capital, 14 de Novembro de 2012.
 

Vocês dois brigaram? Não quero acreditar nisso, no entanto, deverias tomar conta dele...

Vejamos novamente o que pesquisei, Minerva poderia ter se vendido para três demônias: A primeira delas era a Lilith, a primeira mulher e primeira vampira de que se tem noticia. Suas intenções comuns são de matar todos os homens e não incomum de matar algumas meninas. Não acho que tenho sido ela... A segunda era Belial, mestre nos disfarces, adora se vestir como um homem refinado negando sua própria feminilidade. Ela é arrogante, consegue transar com qualquer um sem abrir seu coração e foi a culpada por ter destruído duas importantes cidades antigas ao liberar os instintos sexuais da população ao extremo. Também não acho que tenha sido ela... Por fim, ao olhar a terceira possibilidade, encontrei Balbero, demônia e bruxa das trevas, alguém que sabe cobrir o próprio rastro como ninguém. Acredito que seja ela. Realmente acredito que seja ela. Além do vasto conhecimento em bruxaria, uma das mais antigas bruxas de que se tem notícia, o elemento estranho do Cristian teria muita utilidade em suas mãos, ampliando os seus poderes e fortalecendo as suas forças no inferno e no baixo inferno. Se eu estiver certo, e espero que não esteja, elas vão te atacar onde mais dói...

            Balbero, como demônia e a mais poderosa bruxa das trevas, não gosta de homens tanto quando as outras duas demônias. Ela sabe encantar homens e mulheres apenas com fragrâncias. Ela se aproveitará que Lord Dri está sozinho e o enfeitiçará, fazendo com que pensa que ela é você! Se ele estiver sozinho, ela usará a sua influência sobre ele para te forçar a ir aonde ela quer...

            Se mesmo assim não for motivo o bastante, dê seu preço. Pago em ouro ou em lágrimas. Eu não deveria oferecer o que tenho de mais precioso, a lágrima de dragão, mas dou lhe o que for preciso! Aviso-lhe, a lágrima de dragão é carregada de vida, podendo ressuscitar pessoas. Vampiros, como mortos-vivos, não devem usar seus poderes pois deixariam de estar mortos. Como efeito colateral, jamais poderão voltar a serem mortos-vivos, isso está além de meu contrato...

            Eu preciso do chip Morticia, por favor, prometo devolver-lhe assim que terminar de rastrear Minerva e Balbero, não demorará mais que algumas horas. Você ficará admirada com o que eu vou fazer! Irei até o inferno se for preciso!"


Atenciosamente, Victório Anthony IX.

 

PS: Também adoro dias de chuva...


P!ink - Try

"Onde há desejo haverá uma chama
Onde há uma chama alguém é obrigado a se queimar
Mas só porque queima não significa que você vai morrer
Você tem que levantar-se e tentar, tentar, tentar..."

Carta para Victório Anthony

Morticia Naghtshade me enviou esta carta em resposta a Devil's Drink 34


"Leiria Monte Real, 12 de novembro de 2012.

 

 Querido Victorio Anthony, não tenho boas noticias para sua caçada. Estou em uma missão em Monte Real no litoral de Portugal e não tenho previsão para voltar ao Brasil.
 Aqui esta tão frio, é época de chuva gosto desse lugar principalmente nessa época onde ocorre um fenômeno muito curioso, quarenta dias chuvosos. Só de falar arrepia a minha pele. Mas a chuva já esta em seu curso final e logo só haverá o frio e as nuvens a cobrir o céu, deveria visitar Monte Real algum dia.
 Sei que Minerva escapou das mãos do líder dos lobos, ouvi dizer que ele não teve um fim muito agradável, mas isso não pertence mais aos meus interesses. Ouvi disser que conseguiram um filho de origem pura de Minerva e ele estava com você, espero que você não tenha se apegado a ele, esse seu coração draconiano ainda sente um sentimento tão puro, tão humano. De qualquer forma, sei que pode lidar com essa situação. E espero obter mais noticias.
 O chip deve te ajudar, pois ele tem a localização de todos os Lobos, Demônios e outros seres sobrenaturais. No entanto não será tão fácil tê-lo em suas mãos, o guardo há muito tempo e não deixo que ninguém chegue até ele, é uma arma muito perigosa e sem duvida ira atrair mais seres sobrenaturais, quero algo em troca já que o meu pescoço é o que vai entrar na jogada. Eis um grande amigo, mas todo cuidado e pouco. Estou fora de encrencas com o conselho e vários outros grupos que querem meus poderes e outros atrativos dos quais você conhece muito bem. Ops! Esqueci que você ainda não os conhece, mas no fundo você os deseja.
 Quanto aos meus poderes, não se preocupe, estou ciente do perigo que corro, mas não será nem a primeira, nem a ultima vez que vejo alguém atrás de meus poderes.
 Temos assuntos a resolver querido e espero uma carta resposta.
Blood kisses.
Lady Morticia Naghtshade.
 

Obs.: talvez eu volte, mas isso vai depender de Dri, ele tem que pedir a minha volta."

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Devil’s Drink 34 – Eleito...

Leia a Devil's Drink 33 primeiro!

Devil’s Drink 34 – Eleito...

 

            – Você não pode fazer isso! – gritei para o líder do clã de lobisomens da cidade de São Paulo.
            – Por favor, entenda, ele agora é o membro mais precioso de nossa matilha...
            – Ele ainda não está pronto! – fumaça saía de minha cabeça. – Ele ainda é muito jovem! Eu cuido dele praticamente desde o nascimento, deixe que ele fique até ter idade suficiente.
            Olhei para Cris, ele estava olhando o fogo da lareira. Respirei fundo, tentando me conter para não criar problemas.
            – Se for o caso, eu cuidarei dele o tempo todo que ele estiver com vocês...
            – Victório...
            – O Cris é importante pra mim e ele não se desenvolveu como uma criança capaz. Ele poderia ser morto por qualquer um que consiga ultrapassar seus poderes gélidos.
            – Se assim deseja...
            Conversamos mais um pouco. Ficara decido que Cris deveria ser levado à Europa e ser mostrado aos outros líderes dos lobisomens para demonstrar que o DNA original da matriarca Minerva ainda estava seguro. Fui até Cristian, ele me olhou e eu me agachei para ficar na altura de seus olhos:
            – Cris, nós vamos viajar! – sorrir para ele, apesar de me sentir incrivelmente triste, sentindo que algo poderia dar errado.

Devil’s Drink 33 – Cris...

Leia a Devil's Drink 32 primeiro!

Devil’s Drink 33 – Cris...

 

            – Cris! Cadê você! – o menino adora se esconder. – Apareça! Tenho que colocar a sua roupa! – principalmente depois do banho.
            Os dias que comecei a ficar cuidando de Cristian, filho de Minerva e reencarnação de um lobisomem albino do clã nórdico, têm sido muito movimentados.
            – Menino! Apareça! Já estou cansado de te procurar!
            Minha casa no Brasil é um pouco grande. Na verdade, nem é uma casa, está mais para uma caverna escondida no meio da mata atlântica da cidade de São Paulo – um dos poucos locais que ainda se mantém integrados à natureza naquela região urbana. O local é uma reserva de área verde e não preciso me preocupar tanto com intrusos humanos. Quem quiser me encontrar basta chamar o meu nome e, se eu estiver disponível, atenderei ao chamado. Alguns bruxos e seres sobrenaturais me conhecem, já ouviram falar do meu nome. Obviamente só de relance, não quero ser encontrado por quem não merece. Meu sangue é precioso, meus poderes mágicos estão além da expectativa e ainda posso me transformar gradativamente em dragão. Este sou eu, Victório Anthony, um draconiano que tem muito mais a demonstrar do que aparenta. E agora eu estou cuidando de uma pequena criança:
            – Cris! Merda... Cadê você!

Devil’s Drink 32 – Frio...

Leia a Devil's Drink 31 primeiro!

Devil’s Drink 32 – Frio...

 

            – Você tem certeza disso?! – eu já estava quase gritando.
            – Tenho! Victório, você não confia em mim? – a bruxinha (ela tinha uma aparência estudantil que escondia a idade) insistia no que falava.
            – Comece de novo... Não consegui entender direito... – eu estava aturdido com as palavras dela.
            – Vou tentar explicar direito... – ela pigarreou, tomou uma dose da garrafa que eu havia trazido e continuou. – O garoto que você está procurando foi levado por demônios para um centro satânico. Seus poderes são cobiçados por diversos seres sobrenaturais depois que todos souberam que foi você quem encarnou aquela criança...
            – Quem poderia ter dito uma coisa dessas! Somente eu e o tio San sabemos disso!
            – Se acalme! Aparentemente eles prezam pelo bem estar da criança e ela sobreviveu...
            – O que aconteceu?
            – O lugar em que a criança ia ser sacrificada foi tomado pelo frio e todos os que estavam no local morreram congelados... – olhava para ela com olhar inquisidor. – Juro que é verdade! Fui até o local fazer uma projeção astral para um trabalho em que fui contratada e banir as energias maléficas. Foi quando vi a criança... Nunca vi uma aura tão fria!
            – Fale! O que aconteceu a ela?!
            – Se acalme! Já está saindo fumaça da sua cabeça!
            – Desculpe... É um mal de família...
            – Bem, depois vi um ser de luz levando a criança para um orfanato de freiras...
            – Sabe o endereço?
            – Sim... Depois que soube que você procurava por um ser como o que descrevi fui checar o local exato em que o bebê estava. Tome, este é o endereço...
            – E o ‘porém’?
            – Como?
            – O ‘porém’! Sua cara me diz que você tem medo de ir lá... O que aconteceu?
            – Ah! Como eu te disse, vários seres sobrenaturais querem o poder daquele bebê. Mas não conseguem chegar perto por ser um local santo impregnado de energia protetora e pacífica. Eles não conseguem entrar e ficam fazendo tocaia para pegar a criança quando ela sair de lá...
            – Eles te perseguiram?
            – Sim... – a bruxinha tremeu sentindo calafrios. – Se eu não estivesse de vassoura a postos para voar eu seria partida em duas!

Devil’s Drink 30 – A Cidade das Pontes


Devil’s Drink 30 – A Cidade das Pontes

 

            Um mundo urbano. Prédios e edifícios por todos os lados. Pontes, dezenas de pontes, pontes por todos os lados e nenhum rio transbordando, umedecendo ou poluindo a paisagem, apenas prédios, edifícios e pontes. Não havia praças, não havia árvores, não havia plantas. Não havia animais, não havia insetos, apenas humanos viviam ali, naquele mundo cinza, triste e tenebroso.
            Nos entremeios da Cidade das Pontes, reinava a lei de ninguém. Assassinatos cometidos com crueldade e obsessão eram frequentes e nenhuma autoridade sabia o que fazer para acabar com as mortes. Eram cinco níveis distintos, que separavam a parte baixa da mais alta e não incomum era encontrar alguns trechos em que as ligações se tornavam um verdadeiro labirinto de seis níveis ou mais. Por causa desse emaranhado confuso para os próprios habitantes, tornava-se difícil pegar o serial killer que atormentava os inúteis cidadãos. Você poderia ser morto a qualquer momento, a qualquer hora, sob qualquer ponte ou acima dela. Não havia assinatura, eram apenas mortes culminadas em hábeis destrinchamentos cirúrgicos. Eram homens, mulheres, idosos e crianças... Seu apetite era tanto que fazia cerca de três vítimas por mês, uma a cada dez dias.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Devil's Drink 31 - Marcada...

Bem vindo, Antônio Dayrell. Entre e sirva-se!
Com o término da história, "Uma Vampira na Cidade" de Adriano Siqueira e Stefany Albuquerque, inevitavelmente eu, que estava ávido por todo o desenvolvimento da história, não tinha como não escrever mais uma pontinha da história. Só espero que não fique por isso mesmo, eu quero mais, mais...



Devil’s Drink 31 – Marcada...

 

            Depois de vários meses procurando, meu informante no Brasil me enviou uma mensagem para encontrá-lo numa pequena cidade do interior. Fui até o local na hora marcada:

            – Encontrou o que eu queria? – perguntei.

            – Sim. Ela está presa em um laboratório para gerar um filho e não saíra de lá até que ele venha ao mundo. Além disso, ela está muito machucada, há um bom tempo que foi marcada por forças demoníacas e as feridas custam a sarar, reabrindo de vez em quando...

            – E então?

            – Suas suspeitas estavam certas...

            – Ótimo! Pensei que nosso último encontro tivesse sido um problema, mas vejo que saiu tudo do jeito certo. O tio San vai adorar saber disso! Obrigado por tudo...

            – Não está se esquecendo de nada?

            – Calma, já estou pegando! Já estou pegando! – tirei do bolso um pergaminho com poderes mágicos e entreguei a ele. – Faça bom proveito!

            – Farei...

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Devil’s Drink 29 – Mentiras...

Este drinque é especialmente preparado para Adriano Siqueira, escritor que muito tem me inspirado com suas mulheres poderosas e fantásticas. A história por sua vez foi preparada com base no conto "Mentiras são flores no jardim do mal", o primeiro conto do Adriano que eu li. Além disso, foi inspirado na música da Christina Aguilera  "Your Body", confira o clipe e a letra traduzida no final post.

ATENÇÃO: ESTE NÃO É UM CONTO PARA CRIANÇAS, RECOMENDADO PARA MAIORES DE 18 ANOS!!!



Devil’s Drink 29 – Mentiras...

 

            “Ela é tão linda...”, eu não parava de pensar nisso. Seu jeito é tão decidido, seu riso é tão meigo, sua boca é tão sensual. Eu não resisto! Eu tenho que tê-la em meus braços. O celular toca, a música era do recebimento de mensagens. Aperto os botões e leio algo que me deu ideias: “Amorzinho, venha até a minha casa, a porta estará aberta e eu estarei nua com aquilo quente só pra você. Venha logo.” Minhas pernas tremeram, estava muito excitado para ver minha lolita, minha doce lolita! Mal podia acreditar que ela me enviara uma mensagem tão safada! Eu a quero de um jeito ou de outro e hoje eu a terei!

Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Filho do Fim - Capítulo 37


Tristeza

 

            Os Senhores de Castelo conversaram entre si e decidiram resgatar Pilares sem Ferus. Ele ficaria sem o cilindro por enquanto. Questionado sobre o lugar onde o ilusionista Rubber estaria, o armeiro respondeu:
            – No lugar mais óbvio. – eles saíram juntos do último andar por uma última escada e foram olhar o que havia no topo do prédio.
            Lá fora, já de noite, no meio das nuvens altas, diversas luzes brilhavam intensamente. Holofotes iam de um lado a outro iluminando a grandiosa estrutura no alto do céu como uma enorme montanha cintilante.
            – Ele está lá, na plataforma da Cidade Alta...

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Filho do Fim - Capítulo 36


Matando Um Açougueiro

 

            – Então você está aí... Alquimista! – Ferus encarava o açougueiro mirando nele o canhão de seu cilindro. A criatura estava num quarto com pouca luz, sentado numa cadeira e balbuciava baixinho frases sem nexo aparente.
            – Tenho que salvar Monaro... Ele é meu amigo... A árvore de carne o levou... O ilusionista vai me ajudar... Eu sei que posso conseguir... Eu tenho tudo o que preciso aqui... Eu vou ajudar Monaro... Não posso deixar o meu amigo assim... Eu tenho que conseguir... O ilusionista me deu tudo... Tudo... Tudo... Monaro... Monaro... Se eu der isso pra ele, ele vai voltar ao normal... Vai ficar tudo bem... Tudo vai ser como antes... Tudo vai ser como antes...

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Fim do Fim - Capítulo 35


Contra Máquinas e Monstros

 

            “Eu não espero ser feliz, isso seria besteira. Espero apenas garantir que o meu irmãozinho tenha um futuro, onde possa escolher ser feliz” – Vaik, o intrometido.
...

            A insígnia do parafuso reluzia no peito metálico dos grandes maquinários. Suas engrenagens faziam barulhos ensurdecedores e frenéticos. Todo o equipamento funcionava com força e poder. A furadeira fazia um som agudo e o processador calculava os alvos com precisão – programado para acertos críticos. Máquinas não têm sentimentos, seus ataques são precisos e mortais. Seres de carne são fracos perante sua magnitude engenhosa.
            Os dopelgangers se amontoavam aos montes, copiando perfeitamente os Senhores de Castelo. Sua aparência era assombrosa, não por simplesmente serem iguais de aparência, mas por serem cópias fiéis até nos trejeitos e nos olhares. Grupos de cinco se organizavam impecáveis para atacar, demonstrando uma grande experiência em batalha. Castelares melhorados, isso era o que eles eram! Entre máquinas e monstros, não havia por onde fugir!

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Devil's Drink 28 - Caçada

Bem vindas as novas clientes do bar: Gisele, a guria do teatro e Luna, uma cliente entusiasmada com o blog e que me prometeu passar mais vezes por aqui... (Promessa é divida, fazer o quê? Tenho que tocar esse bar sozinho enquanto os meus empregados estão com probleminhas... É uma certa neurose, sabe?) Esta Devil's Drink foi criada com inspiração na história "Uma vampira na cidade", da qual sou fã, misturada com uma música do David Guetta, She wolf, que colocarei o video logo abaixo da história. Degustem com prazer! ^^

Link para a história original de 'Uma vampira na cidade', de Adriano Siqueiro e Stefany Albuquerque

Devil’s Drink 28 – Caçada


            Naqueles dias eu estava em outro país, no continente europeu, a pedido de um amigo. Estávamos num bar, na Alemanha:

            – Quero que investigue o namorado de uma moça...

            – Algum interesse em especial? – perguntei-lhe.

            – Creio que ela está noiva de um lobisomem... – ele levou um copo de conhaque à boca e sentiu-o queimar a garganta com certo pesar – Ele vai comê-la a qualquer momento.

            – E porque acha que ele a comeria?

            – Tentei investigar-lhe o passado e encontrei dois ou três indícios que suas noivas anteriores foram congeladas e devoradas – e deu outra golada.

            – Certo, farei o possível.

Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Filho do Fim - Capítulo 34


Me Sinto Bem

 

            Westem, que carregava Nerítico nas costas, fugia dos dopelgangers por entre as largas ruas da cidade baixa:
            – Onde está Pilares? Ele está demorando... Peixinho, por favor, volte logo!
...

            – Finalmente! – exclamou Ferus ao avistar a Cidade Baixa. – Pensei que nunca conseguiríamos!
            O diabrete vermelho voou do ombro de Dimios e sumiu no meio das constantes nuvens do céu.
            – Ih! Ele se cansou de você! – o jovem castelar tentou tirar sarro do ziniano.
            – ... – Dimios nada respondeu, mantendo a expressão pesada.
            – Ah! Com você não tem graça! – e cerrou os olhos, emburrado.
            – Vamos! – retrucou secamente.
            Ferus ouviu um barulho de lamurio que estava próximo.
            – Ah, não! Eu já ouvi coisas demais por uma única missão! Dimios, vá você ver! É a sua vez.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Retomada: Outra fanfiction de Crônicas dos Senhores de Castelo

Encontrei o texto e adorei, estou ansioso para mais. A fanfic é simples e suave como o próprio sono e deixo vos um pedaço da história de Gisele Bauer (@guriadoteatro). De fã para fã...
 


Retomada



Continua: http://amoreselivros.blogspot.com.br/2012/10/retomada-primeira-parte-da-fanfic.html?showComment=1350578769307

Várias são as faces do multiverso, onde realidades diferentes se juntam para formar uma força implacável! Avante Senhores de Castelo!

Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Filho do Fim - Capítulo 33


O Tolo

 

            O Senhor de Castelo de Zínio, Dimios, um ex-lutador que já teve seus tempos áureos e que agora é o portador da Garra de Sartel, um artefato místico de grande poder; liderava um grupo com mais outros cinco castelares. Um deles, Ferus, era seu parceiro, não um parceiro qualquer, um substituto de seu antigo colega, Cardial, que morrera salvando-lhe a vida. Ferus era jovem, aquela missão em que Dimios liderava era sua primeira vez como Senhor de Castelo. Por algum motivo ainda obscuro, os dois só se conheceram dentro do atravessador, a nave boreal que os levou até um belo planeta de onde partiriam para o verdadeiro local de sua missão onde deveriam salvar a população: o planeta sem nome. Aquele não era um lugar qualquer, o planeta sem nome pertence ao território da Irmandade Cósmica, outra organização especial do multiverso que rivaliza com a Ordem dos Senhores de Castelo por possuírem ambições diferentes. Acima deles existe o plano superior, onde seres de energia pura são os juízes que decidem o que acontece com a Aliança do Multiverso que reuni todas as organizações que querem controlar o multiverso. As regras que eles criaram são dúbias e permitem que planetas sejam explorados até a sua extinção, no entanto, invadir o território de outra organização acarretaria em retaliação por parte dos próprios superiores. Essas criaturas poderosas, também conhecidas como os antigos por viverem milhares de milhares de anos, passam a maior parte do tempo meditando sobre a existência e, reza a lenda, que se um julgamento de um superior estiver contra você, toda a sua história será varrida do tempo e do espaço.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Filho do Fim - Capítulo 32


 Besta – 3ª parte

 

            Iksio, em sua forma monstruosa, ficava escondido, só olhando para os amigos castelares. Pilares, curioso, quis saber mais sobre o porquê do arthuano ter se tornado um monstro. Westem, prazeroso em dizer, respondeu alegremente:
            – Ele meteu a mão aonde não foi chamado! Hahahah... – o multibiólogo fez um barulho em protesto.
            – Ele vai ficar assim por quanto tempo? Preciso pedir algo pra ele...
            – Não sei. A transformação depende de vários fatores desconhecidos. Iksio não quis fazer exames pra saber o que realmente acontece com ele... É medo de agulha! – disse baixinho a última frase. – E o que você pretende com ele?
            – O dopelganger copia plenamente a forma de alguém... Eu vi a cópia do Iksio usar alguns poderes mentais... Talvez ele possa ajudar a tirar o Nerítico do estado B.O.B.
            Westem olhou para o parceiro e concluiu:
            – É possível... Iksio conhece alguns truques que podem ampliar suas forças mentais. O que me diz peixinho?! – o multibiólogo mexeu a cabeça para os lados. – Ele disse que talvez...

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Filho do Fim - Capítulo 31


A Besta – 2ª parte

 

            Pilares e Nerítico adentraram a cidade baixa correndo:
            – O que era aquela coisa? – perguntou o assaltante.
            – Um boneco, eu presumo... – respondeu o ultraquímico.
            – Sério? Nem tinha percebido...
            – Claro, sua mente inferior não consegue distinguir as coisas como a minha...
            – Estava sendo sarcástico. Mas é bom ver que você está de volta. – o teslarniano sorriu.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Devil’s Drink 27 – Há muito tempo...

Drinque especialmente preparado para Morticia Naghshade, espero que esteja ao seu gosto my lady.
Para quem quiser saber mais sobre essa mulher poderosa, acesso o blog Contos de Vampiros e Terror, de Adriano Siqueira!

Devil’s Drink 27 – Há muito tempo...

 

            Fui chamado, no início do século 20, para participar de uma votação do conselho, sendo um mediador neutro. Nunca me interessei muito pelo que eu deveria fazer, vampiros e lobisomens ficam brigando por qualquer motivo, e meter demônios no meio da conversa me parecia demais para esses assuntos burocráticos tão chatos. Bem, como um representante das forças sobrenaturais eu tive de ir, mesmo a contra gosto.
            Naquele momento, a vida humana estava florescendo, revolucionando tecnologias e conhecimentos. No entanto, foi decidido que a reunião seria nos moldes mais antigos, com roupas de gala de corte sofisticado e requintado. As mulheres vestiriam belos vestidos de saia longa com corpete apertado evidenciando o busto e os homens iriam vestidos com roupas negras, colete e calças bem ajustadas e sapatos lustrosos. Não faz o meu feitio, mas me arrumei de acordo, amarrando o meu cabelo que era comprido na época.

Crônicas dos Senhores de Castelo: Fanzine - O Filho do Fim - Capítulo 30


A Besta – 1ª parte

 

            Nerítico, Pilares e Westem seguiram rumo à Cidade Baixa, mesmo não sabendo como poderiam encontrar Iksio. O galeano pensava positivo, o parceiro não se deixaria vencer por tão pouco. Ele conhecia a arthuano como ninguém, Iksio era capaz, ele sabia disso. Pilares e Nerítico não conversavam. Se entre olhavam, criando uma atmosfera pesada, evitando um ao outro.
Pilares estava constrangido pelo que acontecera com ele e tinha medo que o ultraquímico lhe desse outro sermão. Vez ou outra Pilares cometia um erro por se deixar levar pelos hábitos de ladrão, colocando os dois em apuros. O teslarniano não reclamava, sabia que estava errado e aceitava tudo calado. Tinha respeito pelo parceiro que demonstrava se importar com ele quando a maioria das pessoas o tratava mal, desprezando-o por ele ter sido um ladrão. “É normal, estou acostumado com eles. Só não entendo porque Nerítico está assim... Tenho medo de perguntar”, pensava ele, perdido em pensamentos.